quinta-feira, 14 de julho de 2011

da filosofia

desde que decidi dedicar um blogue ao pedestrianismo, comecei a interessar-me pelo conceito e esforço-me por entendê-lo como uma filosofia de vida. não será difícil defender-me: afinal, não é o caminhar entre gentes e terras uma forma de amor pela sabedoria? não é o caminhante esse ser que procura o conhecimento regressando a uma era pré-industrial, buscando o que de característico tem um lugar, a sua cultura mais ancestral, no meio da natureza?
meu caro leitor, esta é a forma de caminhar que promovo. a par deste processo de conhecimento exterior, acredito que adviremos conhecedores de nós próprios e aprenderemos a sentir-nos mais saudáveis neste contacto com a natureza. aprenderemos a divorciar-nos de todos os problemas quotidianos e, de uma forma económica, praticaremos uma actividade desportiva à nossa medida, ao nosso ritmo... onde somos nós o limite. seja bem-vindo.

1 comentário:

  1. Gostei do seu texto e da filosofia nele presente… E partilho dessa sua forma de estar… Nas inúmeras vezes em que me desloco às levadas que gosto e conheço, faço-o pelo prazer da caminhada por entre o verde e o silêncio, mas muito também pela introspeção e limpeza de espírito que daí advém… Sinto, por vezes, e sem querer dizer-me anti-social, uma necessidade de fuga do imenso e inútil ruído do dia-a-dia, do stress e da rotina, e, apenas ali, por entre o borbulhar da água que corre e o verde dos troncos, raízes e folhas, longe de tudo, se equaciona e encontra a paz necessária e se renova a energia e o bom espírito. Infelizmente, algumas levadas / percursos, assumem-se hoje, também, como fontes desnecessárias de ruído… Hordas de turistas invadem os sítios, deixando atrás um rasto de lixo, e o verde suja-se de falta de civismo… Há, por isso, que saber bem onde procurar e encontrar a paz quando dela se precisa…

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